quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Desenhista
Imaginárias, formando um turbilhão de coisas.
Rodopiaram, em questão de segundos
Outras figuras formaram
Nuvens: elas limitam o bilho das estrelas
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Riscaram minha mão
A tinta que fresca mantinha-se forte em minha pele. A mensagem estava vigorosa. É verdade que tinta alguma dura pra sempre, está chegando o tempo em que ela está se apagando, devagarzinho vai sumindo... e nunca mais voltará. Será o para ''sempre''.
"Eu te amo",simples e belo.
Nossos gestos de carinho (e palavras) não devem se esvair com tanta facilidade. Shakespeare escreveu:"Quem não demonstra seu amor, não ama". Jamais devemos nos arrepender das palavras bondosas proferidas ou do afeto demonstrado (e escrito). Pres. Monson complementa:"Em vez disso, vamos arrepender-nos, se omitirmos tais coisas em nosso relacionamento com aqueles que mais significam para nós".
É necessário que nosso querer bem seja mais fortes do que a tinta que hoje riscou minha mão e deu a ela um novo aspecto.
Que droga! A minha mão está molhada... o ''e'' já está desaparecendo...
Tô indo! Tenho que conservar o ''eu te amo'' que me deram!
Grande abraço e cuide-se bem, com mais amor e sentimentos mais duradoros.
PARA CAMILA
Cuide-se bem!
Tempo
Como ele é esmagador, não é mesmo? Não espera ninguém. Não há chances de revisar.
É aqui e agora.
Sem volta.
O texo seguinte é baseado no poema de Noema Cornet Marek..Foi escrito no muro da companhia aérea pelo esposo de uma das comissárias de bordo que morreram no maior acidente aéreo da história do Brasil. Cento e nove pessoas morreram incluindo passageiros, trabalhadores e tripulação. Fala também do tempo.
Se eu soubesse que essa seria a última vez que veria você sair pela porta, eu abraçaria, beijaria você, e chamaria de volta, para abraçar e beijar uma vez mais.
Se eu soubesse que essa seria a última vez que ouviria sua voz em oração, eu filmaria cada gesto, cada palavra sua, para que eu pudesse ver e ouvir de novo, dia após dia.
Se eu soubesse que essa seria a última vez, eu gastaria um minuto extra ou dois, para parar e dizer: EU TE AMO, ao invés de assumir que você já sabe disso.
Se eu soubesse que essa seria a última vez, eu estaria ao seu lado, partilhando do seu dia, ao invés de pensar: "Bem, tenho certeza que outras oportunidades virão, então eu posso deixar passar esse dia."
É claro que haverá um amanhã para se fazer uma revisão, e nós teríamos uma segunda chance para fazer as coisas de maneira correta. É claro que haverá outro dia para dizermos um para o outro: "EU TE AMO", e certamente haverá uma nova chance de dizermos um para o outro: "Posso te ajudar em alguma coisa?" Mas no caso de eu estar errado, e hoje ser o último dia que temos, Eu gostaria de dizer
O QUANTO EU AMO VOCÊ, e espero que nunca esqueçamos disso.
Se você está esperando pelo amanhã, porque não fazer hoje? Porque se o amanhã não vier, você com certeza se arrependerá pelo resto de sua vida.
De não ter gasto aquele tempo extra num sorriso, um abraço, num beijo, porque você estava "muito ocupado" para dar para aquela pessoa, aquilo que acabou sendo o último desejo que ela queria.
Então, abrace seu amado, a sua amada HOJE. Bem apertado. Sussurre nos seus ouvidos, dizendo o quanto o ama e o quanto o quer junto de você. Gaste um tempo para dizer:
"Me desculpe!"
"Por favor!"
"Me perdoe!"
"Obrigado!"
ou ainda:
"Não foi nada!"
"Está tudo bem!".
Porque, se o amanhã jamais chegar, você não terá que se arrepender pelo dia de hoje. Pois o passado não volta, e o futuro talvez não chegue.
É a reflexão que o tempo pode nos proporcionar: dolorosa, amarga, casativa e triste.
Faça bem o que você deve fazer.
A gente encontra-se por aqui sempre; sempre que precisar. Um grande abraço, cuide-se bem!
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Colocando em ordem
Abraços, para Ivson que parti, e para Alisson que se machucou nesta semana: boa viagem e saúde!
P.S.: Talvez o Sport derrote meu São Paulo, faz parte...
P.P.S.: Amanhã eu estarei mais uma vez escrevendo para vocês!
domingo, 21 de junho de 2009
Coisas que aprendi nas férias
2º - A gente sempre acaba esquecendo dessas coisas quando voltamos das férias; (Por isso eu escrevi essa merda).
3º - Por incrível que pareça a gente sente saudades do colégio e da nossa rotina normal;
4º - Quando voltamos das férias descobrimos que estávamos muito enganados...
5º - Se você resolver ficar em casa, você vai acabar trabalhando do mesmo jeito! (Ou você acha que sua mãe vai lhe perdoar por não procurar aquela moedinha que teima em se esconder embaixo do sofá ou do guarda-roupa?);
6º - Se resolver viajar vai terminar lascado e sem dinheiro! (As passagens de ônibus estão muito caras e você não tem dinheiro para comprar passagem de avião);
7º - Se for esperar uma carona, você nunca vai sair do lugar. (Afinal, quem é que hoje dia vai dar carona pra um lascado sem dinheiro?);
8º - Se você viajar com algum conhecido vai ter que “rachar” a gasolina. (E vai continuar lascado);
9º - Se for para a casa de algum parente, você vai ter que agüentar muita conversa idiota e histórias do tempo em que seu pai ou sua mãe eram crianças. (Isso acontece principalmente na casa dos seus avós);
10º - Se você for passar as férias num lugar perto da cidade onde você mora você vai ver as mesmas caras de sempre em todos os lugares. (Isso acontece principalmente na Baía da Traição);
11º Se for para um lugar longe e chique, você vai se perder ser chamado de idiota e farofeiro sem educação. (Agora eu fui longe, “Farofeiro sem educação”, qual é o lugar que tem farofeiro e tem educação e onde é que tem educação e tem farofeiro?). Essas coisas nunca andarão juntas!
12º - Mas nem tudo são desgraças, no final a gente ver o quanto é fácil fazer seu amigo prestar atenção nas merdas que você escreveu. (E então você passa a ser chamado de observador por alguns e de retardado sem graça por todos).
P.S.: O texto foi postado por Ayron Victor.
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Free Maísa - O que você acha?
"Enquanto a menina sagrava-se campeã de hits na internet, seu patrão, dono do Baú e de um aguçado tino para farejar os rastros da audiência, percebeu o quanto poderia se valer do “fenômeno” Maisa. Ao seu lado no palco ela atrai todas os olhares e disfarça os efeitos abrasivos que incidem na desbotada cabeleira acaju de Silvio, há décadas ininterruptas presente nos lares brasileiros. Aos domingos, tornaram-se tradicionais as sabatinas aplicadas à pupila, assim como o hábito de submetê-la a debates improdutivos e inapropriados para quem mal fora introduzida às letras.
Nos últimos dois encontros o protocolo parece ter mudado. Em ambas as ocasiões Maisa saiu de cena aos berros, deixando para trás o reconhecido profissionalismo, na busca desesperada pelo colo da mãe. Seria este um sinal de alerta? Primeiro apavorou-se com um menino fantasiado de monstro, depois ressentiu-se do pito que Silvio sapecou-lhe por ter se portado como “um bebê” na semana anterior. As ocorrências despertaram a atenção dos órgãos responsáveis, tanto que a atração agora encontra-se na berlinda do Ministério Público, ameaçada de sair do ar.
O desfecho do caso é promessa de polêmica como, alias, costuma ser característico dos episódios que envolvem o veterano comunicador. Só espero que os responsáveis ponderem com seriedade sobre a questão, e considerem a possibilidade de Maisa estar, a seu modo, pedindo socorro. Quem sabe as atribulações da vida artística, iniciada tão cedo, estejam pesando demais? E depois, o que virá? Que papel caberá à Maisa se amanhã descobrirem um engolidor de bolas, tacos e mesas de sinuca, ou um cachorro que cante músicas do Roberto Carlos? Mesmo que nada disso aconteça, será que Silvio ainda terá interesse em chamá-la para conversar quando as madeixas crespas, as espinhas e o corpo espichando perverterem sua aura infantil?
É por estas e outras que não me oporia a quem porventura defendesse sua aposentadoria imediata. Bem-vinda seria a sentença que a destinasse a brincar e estudar apenas, como todas as outras crianças; e que assim lhe sobrasse tempo para namorar o menino mais piolhento da classe, para cair de roupa na piscina durante a excursão da escola ou mesmo para ser gordinha, grudar chiclete no cabelo e se interessar por ciências, almejando no futuro se tornar veterinária. Qualquer coisa seria preferível a um dia vê-la sentada no sofá de um programa vespertino mostrando cenas do próprio parto ou contando detalhes íntimos sobre a mais recente separação.
Pelo sim, pelo não é que lanço aqui a campanha: Free Maisa! Já!"
Informações:Bruno Medina é músico da banda Los Hermanos e escritor nas horas vagas. Nascido no Rio de Janeiro, formou-se em comunicação pela PUC-RJ.
Dê sua opinião.
terça-feira, 19 de maio de 2009
Esta semana começa bem movimentada.
Sexta-feira, foi lançado o filme "Anjos e Demônios", de Dan Brown (mesmo escritor de "O Código da Vinci") e com essa estreia a primeira aventura de Robert Langdom volta a ser- agora com mais destaque- o centro das rodas de literatura dos sites de relacionamento. Eu cheguei a ler alguns capítulos do livro e não me agradei. Eu já desconfiava do final, depois de ler "O Código" você começa a perceber como Dan Brown é um escritor que só sabe criar uma roda de enigmas, colocando algumas verdades históricas e trabalhando com temas polêmicos. Talvez, o único ponto bom em toda essa trama sejam os Illuminati.
Ao assistir o CQC ontem, fui olhar o vídeo que Sílvio Santos fez Maísa chorar. O link segue abaixo:
http://www.youtube.com/watch?v=dAbwPD-7NhI&feature=topvideos
Vou assistir o filme de Ron Howard ( "Anjos e Demônios"). Até a próxima!