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domingo, 27 de junho de 2010

Coisas que aprendi nas férias

1º - As coisas mais engraçadas e interessantes para comentar só acontecem quando estamos longe dos amigos;

2º - A gente sempre acaba esquecendo dessas coisas quando voltamos das férias; (Por isso eu escrevi essa merda).

3º - Por incrível que pareça a gente sente saudades do colégio e da nossa rotina normal;

4º - Quando voltamos das férias descobrimos que estávamos muito enganados...

5º - Se você resolver ficar em casa, você vai acabar trabalhando do mesmo jeito! (Ou você acha que sua mãe vai lhe perdoar por não procurar aquela moedinha que teima em se esconder embaixo do sofá ou do guarda-roupa?);

6º - Se resolver viajar vai terminar lascado e sem dinheiro! (As passagens de ônibus estão muito caras e você não tem dinheiro para comprar passagem de avião);

7º - Se for esperar uma carona, você nunca vai sair do lugar. (Afinal, quem é que hoje dia vai dar carona pra um lascado sem dinheiro?);

8º - Se você viajar com algum conhecido vai ter que “rachar” a gasolina. (E vai continuar lascado);

9º - Se for para a casa de algum parente, você vai ter que agüentar muita conversa idiota e histórias do tempo em que seu pai ou sua mãe eram crianças. (Isso acontece principalmente na casa dos seus avós);

10º - Se você for passar as férias num lugar perto da cidade onde você mora você vai ver as mesmas caras de sempre em todos os lugares. (Isso acontece principalmente na Baía da Traição);

11º Se for para um lugar longe e chique, você vai se perder ser chamado de idiota e farofeiro sem educação. (Agora eu fui longe, “Farofeiro sem educação”, qual é o lugar que tem farofeiro e tem educação e onde é que tem educação e tem farofeiro?). Essas coisas nunca andarão juntas!

12º - Mas nem tudo são desgraças, no final a gente ver o quanto é fácil fazer seu amigo prestar atenção nas merdas que você escreveu. (E então você passa a ser chamado de observador por alguns e de retardado sem graça por todos).





AYRON VICTOR DOS SANTOS

terça-feira, 15 de junho de 2010

Ah! A Copa do Mundo

Passaram-se mais de quatro anos. O Brasil vai voltar ao início de mais uma disputa de Copa do Mundo. O que mais me chama atenção é a enxurrada de bandeirolas que tremulam nos automóveis, na sacada dos prédios, aos incentivos públicos nos sites de relacionamento. A volta a embalada do dia com as cantigas feitas para nossa seleção, a população que se cobre com as cores verde e amarela, e sentem-se felizes em serem brasileiros. Ah! A Copa do Mundo! Faz você até enxergar que existe uma tal de África, que Nelson Mandela lutou contra repreensão e tudo o mais; África não é só um continente penúrio, cheio de misérias, com uma população retrógrada e infecto. A Copa do Mundo globaliza a informação e os sul-africanos exibem seu país.

Todo mundo vai estar ligado próximo de uma tevê e mesmo aqueles que não comungam da ideia do futebol não poderão ensurdecer mediante os barulhos de vuvuzelas, gritos, fogos, músicas. O Brasil vai parar? Não sei se ficaremos inertes totalmente, porém por 90 minutos o Brasil vai remar sem pressa. Olhos vidrados acompanhando cada lance, mentes pegadas as suas crenças. Não existe melhor maneira de unificar o Brasil. Ah! A Copa do Mundo! Algumas de suas partidas ficam gravadas em nossa mente, são alguns desses jogos o ápice da alegria coletiva e são alguns desses jogos os algozes de nossa lamúria. Na Copa do Mundo, o Brasil ganha novos herois, novos vilões, novos carrascos. Haja o que houver nossos corações se voltarão para nossa seleção; nem que seja por alguns míseros segundos você vai pensar, você vai escutar, você vai se alegrar. Você vai acreditar no Brasil.
Hoje a caminhada começa.